Bom, hoje dei uma folga e resolvi escrever um post e neste vou falar do Trói. Trói é o Lince do Du que vai aparecer no segundo capítulo. Na história ele quase foi atropelado pela irmã do Du, a Gabih. Então ela fica com pena do Lince estar abandonado e ter levado esse susto e resolve cuidar dele, porém como a Gabih já tem um Ornitorrinco de estimação chamado Patu, ela não pode ficar com o lince o deixa aos cuidados do irmão.
Isso é na história de RAFE, mas na vida real o Trói é meu cachorro de estimação. Foi nele que me inspirei pra criar o Lince do Du. A história do meu Trói é um pouco parecida, assim como o lince, ele era de rua. Quem encontrou o Trói foi minha irmã, mas não a Gabi que me ajuda com RAFE, minha outra irmã, a Daniela. Ela trabalhava num banco há 4 anos atrás e um dia um cachorrinho foi atropelado na frente do banco, ele machucou a boca e o focinho e quebrou dois caninos da mandíbula. Ela ficou com pena do cachorrinho e trouxe pra casa, cuidamos dele. Eu morava sozinho naquela "época" e o Trói foi minha compania. Eu escolhi o nome dele tb. Eu tive uma namorada que tinha um cachorro que se chamava Toy e de TOY eu acrescentei um R e troquei o Y pelo I e achei o nome do meu cachorro, TRÓI. Tirei o "y" pra não ficar muito "gay". O Trói se afeiçoou tanto a mim que minha irmã deixou ele comigo e ele virou meu cão de estimação.
Ano passado eu descobri que ele é cardíaco, ele esteve muito mal, mas a veterinária fez exames e o medicou. Ele toma dois remédios, um pra conter o edema pulmonar resultante do mau funcionamento do coração e outro remédio pro coração mesmo, irá ter que tomar esses dois remédios a vida toda.
Ele sempre foi um cão muito alegre, metido, ágil e cheio de energia. Ele é muito carismático também, toda vez que eu passeio com ele pela rua, alguém vem afaga-lo e tal. Eu não sei quanto tempo ele tem de vida ainda, devido a essa doença, tem dias que ele fica muito quietinho num canto, tem dias que ele parece ser como era antes, bem alegre. Estou com ele a 4 anos, mas queria mais uns 10 anos. A gente já não brinca mais de "buscar a bolinha" pq ele desmaia se correr, hoje a gente fica só com os passeios mesmo e algo bem leve só pra manter a saúde dele. O Trói não pode mais fazer esforço, mas antes ele parecia um soldadinho, pulava obstáculos, escalava o muro, corria muito. Mas enfim, estou contente que ele ganhou uma sobre-vida com esses remédios e ainda está conosco.
Bom agora vocês sabem um pouco da história do Trói do Du e do Trói de verdade. ^^
Abraços pessoal,
Daniel Dias
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